Seja bem-vindo(a)...

Dormente que assenta o trilho.
Que dorme... Indiferente!
E no balouçar das máquinas e dos vagões
- estremece. Não mexe. Aceita a sina.
Que paralela ‘trans-passa’ seu dorso
Na ânsia de vê-lo passar. Quem?
Rotineiramente, o trem.
Não necessariamente...
(Prof. Joceny)







sexta-feira, 16 de abril de 2010

PENSAMENTOS DE PROF. JOCENY

Essa paixão!
A paixão é sempre temerosa.
Teme a saudade, a perda e a volta.
Teme o ‘des-encontro’, o tempo e o porvir.
Teme o ‘des-encanto’, o ‘des-afeto’ e o partir.
Teme a melodia, a arte e a nostalgia.
Teme a tristeza, a alegria, teme o nada, quem sabe, o tudo.
A paixão – meramente - teme-se...


Desajeitada paixão itinerante,
Que retumba ao pulsar.
Centelha insinuante
De um coração a bailar.


Matemática da Paixão!
Os elementos são dois.
O ‘x’ é a incógnita e o
‘y’ a determinação.
O ‘x’ e o ‘y’ estão juntos.
Então, nesta conta existe fração?

Na mesa o candelabro com a vela.
O fino vinho deitado sobre o aparador.
Sentados a mesa, eu e ela.
E na paz reinante de um momento oportuno
Insinuações desejosas de ‘contatos’ embevecidos de amor.


BEIJAR:
Beijo apaixonado, fomentado pelo ‘não-pudor’.
Puro, gracioso, repleto de amor.
Ah, que calor! Que íntima sensação corpórea.
Ato propício, dependente. Provocador!


O limite do saber reside no ponto
Exato em que começamos a perder
O interesse por ele.

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